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PRECISAMOS FALAR DE... JUNIOR RIBEIRO

Ele é ator, professor, diretor, gestor cultural e extremamente jovem! Aos poucos, tem marcado seu nome na cena artística de Planaltina. Precisamos falar de Junior Ribeiro!

Ator e bacharel em Interpretação Teatral pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, Junior Ribeiro iniciou sua carreira trabalhando na Companhia de Teatro Língua de Trapo, pela qual participou de algumas edições do tradicional Festival de Teatro na Escola pela Fundação Athos Bulcão. Pela Companhia Teatral Quebrando o Gelo, com Direção de Renato Telles, atuou no espetáculo "O Pequeno Príncipe" (2010). De lá pra cá, compôs a equipe da performance "Farra da Comunidade" (2012), pelo Coletivo Palavra, com Direção de Thiago Jorge, e de muitas outras obras acadêmicas e profissionais.

Reprodução: Facebook

Atualmente, o artista é gerente do Complexo Cultural de Planaltina e integrante da “Cia. Fábrica de Teatro” e do “Grupo Cultural Senta que o Leão é Manso”. Antes disso, fez parte do grupo de alunos e professores que lutaram pelo resgate e pela revitalização da FADM. No período em que estudou na instituição, produziu e atuou nas montagens teatrais da sua turma “6+1= Sete gatos pequenos” uma adaptação da obra de Nelson Rodrigues, e “Trabalhos de amor quase perdidos”, adaptação da obra “Trabalhos de amor perdidos” de William Shakespeare, ambos com direção de Valéria Rocha. Em seus trabalhos cênicos, desenvolveu habilidades com a área técnica, e, e auxiliou Emmanuel Queiroz, conhecido iluminador de Brasília, em vários projetos.

Espetáculos - Reprodução: Facebook

Entre as aventuras vividas por ele, uma em especial gerou bons frutos: a sala de aula! Em 2015, Junior desenvolveu diversos projetos culturais com alunos do segundo e terceiro ano do Ensino Médio. Dentre eles, o projeto Vidas Secas, que consolidou a montagem de um espetáculo teatral com 100 alunos após um estudo minucioso da obra de Graciliano Ramos como preparação para o PAS – Processo de Avaliação Seriada da UnB. Mais tarde, esse projeto foi apoiado pelo Fundo de Apoio a Cultura e oportunizou os alunos do CEM 02 de Planaltina a vivenciarem todas as etapas de um espetáculo profissional. A peça alcançou inexplicáveis 600 pessoas nas três sessões realizadas, obtendo sucesso e forte engajamento da comunidade escolar, sendo convidada posteriormente para a Bienal do Livro de Brasília.


DO MORRO DA CAPELINHA À LUTA PELO COMPLEXO CULTURAL


Em Planaltina, Junior Ribeiro fazia parte da “Cia. Língua de Trapo”, sob a direção da professora Isabel Cavalcante e desde essa época lutava pela construção de um Complexo Cultural na sua Cidade. Era comum ver reportagens de televisão e matérias de jornais que falavam da união de agitadores locais em prol de um espaço fixo para atividades artísticas na cidade.


Em 2016, foi eleito Conselheiro Regional de Cultura de Planaltina, compondo uma das vagas ao pleito. O Conselho Regional de Cultura dentre todas as suas atribuições, fiscalizou a obra do Complexo Cultural de Planaltina e acompanhou a transição do Equipamento Cultural para a Secretaria de Cultura do Distrito Federal. Já nos anos de 2018 e 2019, muita transformação na vida do artista...


Primeiro, assumiu a direção de encenação da “Via Sacra ao Vivo de Planaltina” do Morro da Capelinha, considerada a maior encenação a céu aberto do Centro Oeste, e uma das maiores do País, com 1400 membros, mais de 900 atores, e mais de 1km de extensão. Tempos depois, após a boa repercussão de "Vidas Secas" na cidade, foi nomeado Gerente do Complexo Cultural de Planaltina, espaço cultural por muitos anos desejado pela classe artística. Ele se mantém como gerente do espaço, auxiliando a Secretaria de Cultura e Economia Criativa nas melhorias da estrutura da sua estrutura física, bem como na formação de públicos e plateias e no fomento a cultura.

Via Sacra e Vidas Secas - Reprodução: Redes Sociais.

No momento de pandemia, o Complexo Cultural tem recebido diversas manutenções para acolher o público ao final do isolamento social. Enquanto isso, o projeto “live de quinta” foi a forma que o espaço encontrou de estar próximo da comunidade e dos agentes culturais, dando continuidade a formação de público e ao acesso a cultura. O projeto recebeu sete convidados que contaram sobre suas trajetórias artísticas, dentre eles Preto Rezende, Lehandro Lira e Cida Avelar.


Nesse momento o CCP aguarda o início do Projeto “Ocupação Horizontal do Complexo Cultural de Planaltina”, que, aprovado pelo edital FAC OCUPAÇÃO para uma série de oficinas presenciais, precisou se adequar as novas possibilidades.


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