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CÉLEBRE ESCULTOR GAÚCHO, BEZ BATTI APRESENTA A MOSTRA "REFLEXOS DA EXISTÊNCIA" EM PORTO ALEGRE

Exposição do artista de 84 anos será aberta na quinta-feira (29/05) e permanecerá em cartaz até 28 de junho

Obras de Bez Batti - Fotos de Valdir Ben
Obras de Bez Batti - Fotos de Valdir Ben

A Delphus Galeria de Arte apresenta exposição individual  do consagrado escultor gaúcho Bez Batti. A abertura de “Reflexos da Existência” acontece na quinta-feira (29/05), e a mostra permanecerá em cartaz até 28 de junho.

 

A exposição é uma retrospectiva representativa de vários períodos da produção do artista de 84 anos, reconhecido no país e no exterior. Um bom número de obras será exibido pela primeira vez. A curadora, museóloga Maria Stefani Dalcin, comenta que cada peça carrega em si parte da existência de Bez Batti, que sempre teve ateliê em Bento Gonçalves, na região da serra.

 

“Pelas mãos de Bez Batti as pedras extraídas dos rios ganham forma, vida, significado e passam a ocupar lugar de destaque no cenário das artes visuais e da história da arte do nosso país”, diz a curadora.

Obras de Bez Batti - Fotos de Valdir Ben
Obras de Bez Batti - Fotos de Valdir Ben

Ela refere-se ao basalto, pedra dura e difícil de ser esculpida e que é o material trabalhado pelo escultor. Desde a infância, quando sua família morava perto do rio Taquari, João Bez Batti, então menino de 5 anos, gostava de colecionar seixos de basalto. “É uma paixão que vem do tempo de criança”, confessa ele.

 

Bez Batti não descuidou do desenho quando decidiu-se pela escultura. Tratou de aprender a desenhar com dois mestres das artes no Rio Grande do Sul: Vasco Prado e Zoravia Bettiol.

 

O processo de produção das obras inclui talhadeira, cinzel, martelo, bujada; modelagem, argila, forma, gesso. Trabalho árduo até chegar ao resultado almejado. Mas o momento mais exigente para Bez Batti, conforme ele próprio revela, é o da criação mental em busca de uma nova escultura.

 

Entre as muitas peças de “Reflexos da Existência” encontram-se as cabeças em basalto, tema abordado em série pelo escultor, cujos antepassados trabalhavam a pedra na região do Vêneto, na Itália.

 

“Bez Batti ora inventa cabeças deliberadamente isentas de realismo, em que o despojamento anatômico intensifica a contundência da forma esculpida e polida, emprestando-lhe, ao mesmo tempo, uma significação arcaica que induz aos começos do homem”, observa o professor de História da Arte Armindo Trevisan, que acrescenta: "Ele constrói uma linguagem escultórica de grande riqueza sensorial e indiscutível originalidade”.

 

Durante a abertura, o artista autografará os livros “Cor e forma na escultura de Bez Batti”, e “Dialogando com Picasso”.

À esquerda, Bez Batti no ateliê (foto de  Daniel Herrera). À direita, obra fotografada por Valdir Ben
À esquerda, Bez Batti no ateliê (foto de Daniel Herrera). À direita, obra fotografada por Valdir Ben

PROGRAME-SE

Exposição: Reflexos da Existência, de Bez Batti

Local: Delphus Galeria de Arte

Endereço: Av. Cristóvão Colombo, 1501, bairro Floresta, Porto Alegre

Período: de 29/05 (abertura às 19h) a 28/06

Visitação: segunda a sexta-feira das 9h às 18h45; sábado das 9h às 13h

Entrada gratuita

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