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TEATRO-FILME "ALETHEA DREAMS" ESTREIA EM OUTUBRO

Todos os ambientes do palco foram dispostos lado a lado para que uma cena tivesse continuidade na outra com cortes não convencionais. O teatro-filme desnudado remete ao distanciamento de Brecht.

Foto: Janderson Pires

“Alethea Dreams” é um espetáculo de teatro-filme dirigido por Jorge Nassarala, com direção de atores de Miwa Yanagizawa, a partir da peça homônima do dramaturgo Rafael Souza-Ribeiro (autor de Gisberta), cuja temática discute identidade e autoaceitação, além de levantar questões pertinentes à sociedade atual, como a reconstrução da própria imagem por parte de indivíduos que se veem obrigados a atender os padrões estabelecidos, muitas vezes por eles próprios. A obra dialoga com o universo da ficção científica e é apresentada como um quebra-cabeça, mostrando diferentes lados das personagens e como as relações sociais são construídas na atualidade. O elenco traz Francine Flach, Henrique Manoel Pinho, Luciana Malavasi, Monique Franco e Sabrina Faerstein.


Na trama, uma empresária premiada e bem sucedida recorre a um misterioso experimento para reprogramar a própria identidade na tentativa de sanar sua crise existencial. Ao se olhar no espelho e não se reconhecer, Teresa B (Sabrina Faerstein) decide conhecer um procedimento inusitado que promete transformar a sua vida. É quando vai à Alethea e conhece a Dra. Betina (Luciana Malavasi), que tenta persuadi-la a se submeter ao experimento, ressaltando os benefícios oferecidos a uma mulher cansada da própria imagem, que precisa descansar. A partir daí, se estabelece o envolvimento pelo desenrolar da grande mudança de vida proposta em Alethea. Mas a escolha inusitada se desdobra em consequências irreversíveis, deixando claro que não é só a aparência física que está em jogo. Um teatro-filme desnudado e o efeito do distanciamento brechtiano “Alethea Dreams” foi filmado no palco de um teatro que virou um grande set de filmagem, com uma estrutura que se assemelha a de uma produção de cinema. A equipe, de aproximadamente 30 integrantes, passou por várias mudanças até atingir o resultado desejado para esse formato novo do teatro-filme. As cenas foram capturadas com câmeras 4k, sendo que uma delas foi utilizada apenas para registrar os bastidores. Para esse novo formato, a escolha foi por uma interpretação mais realista, que contou com a ajuda de Miwa Yanagizawa, na preparação do elenco. O palco do teatro, inspirado pelo filme de Lars Von Trier “Dog Ville”, transformou-se em cenário. Todos os ambientes da história foram dispostos nesse mesmo local, lado a lado, para que uma cena tivesse continuidade na outra com cortes não convencionais. O desnudamento da cena e a quebra da fantasia, através da revelação de imagens dos equipamentos e da equipe em ação, conduziram a narrativa da montagem final do teatro-filme, reforçando ainda mais que se trata de um novo teatro, mas, ainda assim, teatro. Esse aspecto de desnudamento pode ser comparado com o distanciamento de Brecht no sentido de desconectar o espectador da fantasia, do enredo, e o conectar com a realidade dos bastidores para mostrar que o que está sendo assistido é ficção, mas ao mesmo tempo é real. A história está acontecendo com a personagem, mas poderia estar acontecendo com o espectador. Temática da peça será motivo de debates com mulheres influenciadoras Nos dias 14, 21 e 28 de outubro, às 20h, serão realizadas apresentações especiais, seguidas de debates, considerando as temáticas da peça (autoaceitação, crise de identidade, redes sociais) relacionadas ao universo feminino. Esses debates serão mediados por mulheres influenciadoras para potencializar as discussões entre o público e o elenco da peça.


14/10 - Mayte Carvalho, paulistana, autora do best-seller “Persuasão”. Diretora de estratégia de negócios na TBWA Los Angeles (uma das 5 maiores agências de publicidade do mundo), na Califórnia. Vencedora da edição especial de O Aprendiz. Foi eleita top 6 empreendedoras mulheres do Brasil com seu app Beleza de farmácia, que também alcançou o posto de número 1 na AppStore. Conquistou investimento anjo no Sharktank Brasil. 21/10 - Isabel Ramos, trabalha com Educadora Social de Teatro e preparadora corporal no Santuário Nacional de Aparecida. Raquel Carvalho, de Lorena, empresária há 8 anos no ramo da beleza, se especializou na Argentina e Estados Unidos. 28/10 - Kátia Campos, é ativista do movimento da mulher negra e periférica. Bianca Celoto, jornalista, pós-graduada em psicologia e coaching com mais de 13 anos de experiência em comunicação. Sócia-fundadora do Grupo Óh Quem Fala. Ambas são de Sorocaba. Empreendedorismo feminino Em um cenário incerto e sem percepção de melhora tão cedo, as atrizes Luciana Malavasi, Monique Franco e Francine Flach se viram obrigadas a pensar em uma alternativa para o projeto. “Alethea Dreams” acaba sendo um registro da capacidade criativa e empresarial deste trio de artistas brasileiras, que arregaçaram as mangas e correram atrás, acreditando que seriam capazes de encontrar um jeito de viabilizar a continuidade do projeto original, interrompido temporariamente pela pandemia. Ainda assim, elas não descartam a volta da produção aos palcos.


PROGRAME-SE Alethea Dreams Estreia: 09 de outubro de 2021, sábado, às 20h, com transmissão pela web. Canal de acesso à transmissão: youtube.com/artefranco Temporada: Após a estreia, o espetáculo estará disponível On Demand, 24 horas por dia, todos os dias da semana, até 31 de outubro. Acessibilidade: Haverá uma versão do teatro-filme “Alethea Dreams” com audiodescrição para pessoas com deficiência visual, intelectual, dislexia e idosos. Ingressos: Grátis Classificação: 12 anos Duração: 60 minutos Debates públicos: Nos dias 14, 21 e 28 de outubro, às 20h, serão realizadas apresentações especiais seguidas de debates mediados por mulheres influenciadoras, a respeito da temática da obra, com acesso gratuito pelo canal youtube.com/artefranco QUEM FAZ Texto: Rafael Souza-Ribeiro Direção e fotografia: Jorge Nassarala Direção de atores: Miwa Yanagizawa Elenco: Francine Flach, Henrique Manoel Pinho, Luciana Malavasi, Monique Franco e Sabrina Faerstein Assistência de direção: Giovanna Padilla Direção de arte: Claudio Nascimento Preparação de elenco: Miwa Yanagizawa e Pedro Yudi Figurino: Tiago Ribeiro Beleza: Cora Marinho Cabelo: Josi Rodrigues Maquiagem: Raquel Rodrigues Imagens: Jorge Nassarala e Miguel Zisman Assistente de câmera: Diego Maiques Edição e sonorização: Bruna Baitelli Correção de cor: Daniel Cunha Captação de áudio: Bruno Bussani Audiodescrição: Nara Monteiro Produção executiva: André Beck, Francine Flach, Luciana Malavasi e Monique Franco Assistente de produção: Reinaldo Patricio Prestação de contas: Alex Nunes Assessoria de imprensa: Ney Motta Design Gráfico: Francine Flach Fotografia: Janderson Pires Patrocínio: Instituto CCR Realização: Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal Idealização: Fantasia Produções e Atto Marketing O Instituto CCR: Entidade privada sem fins lucrativos que gerencia o investimento social do Grupo CCR, proporcionando transformação com apoio a projetos via leis de incentivo, campanhas institucionais e por meio dos programas proprietários: o Caminhos para a Cidadania - atendendo mais de 1,3 mil escolas, e o Estrada para a Saúde – presente em seis regiões. O foco do Instituto CCR é em inclusão social por meio de iniciativas de geração de renda, saúde, educação, cultura e esporte. Desde a sua criação em 2014, já foram gerenciados R$ 163 milhões, e, somente em 2020, cerca de 2,5 milhões de pessoas foram impactadas em comunidades de 115 cidades, situadas em trechos de atuação das concessionárias da companhia. Saiba mais em www.institutoccr.com.br

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