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SOLO SECO: O LAMENTO DAS ÁGUAS, DA CIA BURLESCA

O solo, de Mafá Nogueira, apresenta a questão da água por diferentes perspectivas

Foto: Isis Medeiros

O aquecimento global; escassez hídrica; projetos de privatização; o desperdício e mal uso; a contaminação de rios, lençóis freáticos, lagos e oceanos; o descaso com comunidades atingidas por barragens e a falta de planejamento para o abastecimento de água potável para áreas urbanas forçam-nos a repensar a questão da água para além da torneira aberta enquanto escovamos os dentes.

O Teatro, livre, tanto estética como politicamente, e por seu modo de produção e fruição, permite provocar essa discussão sem amarras políticas, que por alguma razão podem enfraquecer o enfrentamento do tema com profundidade. Pensando assim, a Cia Burlesca apresenta o seu mais novo espetáculo: Solo Seco - O Lamento das Águas, com fomento do Fundo de Apoio à Cultura do DF.

A apresentação, online, estreada por Mafá Nogueira, visa ampliar a discussão sobre a questão da água sob vários aspectos distintos, os quais são intrínsecos e fundamentais, a nosso ver, para fazer uma análise global e integral da questão da água nos dias de hoje. As cenas foram dirigidas por diferentes diretores convidados, que abrilhantaram o trabalho da Cia: André de Souza, Georgette Fadel, José Regino, Julian Boal, Luiz André Cherubini, Lyvian Sena, Ney Piacentini e Roberta Estrela D'Alva.

De 05 a 27 de maio, serão realizadas 7 exibições do espetáculo em formato audiovisual para o público em geral, nas plataformas de diferentes espaços culturais e outras 14 para estudantes do Ensino Médio de escolas públicas de sete Regiões Administrativas do DF. Em parceria com as escolas, o espetáculo fará parte de suas programações pedagógicas, pois a transversalidade da obra lida com conteúdos como Português, Química, Geografia, História, Sociologia e Meio Ambiente.

Cenas

O espetáculo é composto por sete cenas, dirigidas cada uma por um diretor, e provoca discussão sobre sete temas: roubo de água pelo agronegócio; mercado financeiro no comando das políticas de energias hidrelétricas e mitigação de seus impactos; conceitos moleculares e novos paradigmas de como os humanos lidam com a água em aspectos biológicos e fisiológicos, a importância da água e suas propriedades terapêuticas na busca da saúde mental, emocional e espiritual; as causas e as consequências nas alterações hidrográficas no mundo e especificamente no Brasil e as agendas privatizantes da água pelo neoliberalismo e a indústria da seca.


Versatilidade e Diversidade

A existência de sete diretores diferentes, e a versatilidade de Mafá Nogueira,músico, ator, palhaço, bonequeiro, professor, performer e diretor, garantem não só a diversidade de modalidades artísticas como também diferentes linguagens estéticas. Os diretores são referência em suas áreas específicas como Teatro de Bonecos, Teatro Épico, Teatro do Oprimido, Slam, Poema Sinfônico e Palhaçaria, estando sediados em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Distrito Federal. PROGRAME-SE

Solo Seco - O Lamento das Águas

QUANDO: 05 a 27 de maio, exibição liberada sempre às 20h ONDE: em espaços culturais e escolas do DF

Transmissões pelo Youtube e Facebook dos espaços culturais

Evento online e gratuito

Classificação: 10 anos


Agenda de apresentações nos espaços culturais:

5 e 6 de maio (quinta e sexta): T-Bone Cultural (Plano Piloto)

7 e 8 de maio (sábado e domingo): Espaço Semente (Gama)

12 e 13 (quinta e sexta): Artise (Sobradinho)

14 e 15 (sábado e domingo): Conselho de Cultura Brazlândia

19 e 20 (quinta e sexta): Jovem de Expressão (Ceilândia)

21 e 22 (sábado e domingo): Conselho de Cultura do Guará

26 e 27 quinta e sexta): Mercado Sul Vive (Taguatinga)



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