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PROJETO "TUDO COMEÇA NO TAMBOR" CELEBRA O SAMBA DE RODA E A ANCESTRALIDADE AFRO-BRASILEIRA

Evento de abertura acontece no dia 17 de abril, no Cio das Artes, com Mestra Jenice (BA), e grupos da cultura popular candanga

Grupo Afirmação_Foto Vitor Zahir
Grupo Afirmação_Foto Vitor Zahir

A partir do dia 17 de abril, o espaço cultural Cio das Artes, em Ceilândia, será palco de uma celebração à cultura de matriz africana com uma extensa programação que inclui oficinas, apresentações artísticas, vivências e registros audiovisuais que homenageiam os  saberes e fazeres tradicionais do Distrito Federal.


A abertura do projeto Tudo Começa no Tambor convida a comunidade para um grande encontro: um chamado urgente do Tambor para o Samba de Roda ancestral — dos Mestres e Mestras, da Umbigada, das Yás e Matriarcas. A partir das 16h, o público será recebido com oficinas de dança, bênção de capoeira e uma sequência de apresentações que exaltam o feminino ancestral, o corpo em movimento, o toque do tambor e a potência criativa da quebrada. O ponto alto da noite será a presença de Mestra Jenice, matriarca do Samba de Roda de Raiz de Boipeba (BA), que comanda a roda de mestres no encerramento do evento.


“Sou timbaleira, percussionista, toco cavaquinho, pandeiro, dou aula de instrumento e sou vocalista do meu grupo. Fui reconhecida pela prefeitura de Boipeba como a matriarca do samba de roda raiz. Em Brasília, vou representar essas mulheres incríveis com muito amor e carinho. Meus sambas são autorais, e onde eu chego, faço acontecer”, comenta Mestra Jenice.


Com vivência na roda e nos terreiros, o projeto reafirma o samba como força cultural e território de resistência, reunindo mestres, sambadoras, artistas locais e o público da comunidade para celebrar a memória ancestral — da Bahia a Brasília, do Recôncavo às vielas de Ceilândia.


Entre os destaques da abertura, estão as apresentações dos grupos Sambadeiras de Bimba Filhas de Biloca, Filhos de Dona Maria e Grupo Afirmação, que traz o Samba Duro Arrastão (Samba Junino) . Além disso, a programação conta com oficinas conduzidas por nomes como Laady B e Júnior Pai de Santo, e a bênção da capoeira com o Grupo Ginga Ativa.


Confira programação completa: 

  • 16h | Boas-vindas e Oficinas de Dança com Laady B e Júnior Pai de Santo.

  • 16h30 | Benção da Capoeira com Mestre do Mancha – Grupo Ginga Ativa.

  • 17h | Sambadeiras de Bimba Filhas de Biloca.

  • 17h30 | Sambadeiras de Roda.

  • 18h | Filhos de Dona Maria.

  • 18h30 | Samba Duro Arrastão (Samba Junino) com Grupo Afirmação.

  • 19h30 | Encerramento com Roda dos Mestres e Dona Jenice, Matriarca do Samba de Roda de Boipeba.


Oficinas abertas para a comunidade

Após o evento de abertura, o Tudo Começa no Tambor segue com oficinas gratuitas de percussão, canto, dança e violão, realizadas no Cio das Artes a partir de 22 de abril, sempre às terças, quintas e sábados, com duração de 4 meses.


“Convidamos nosso público candango às oficinas abertas e gratuitas, com 20 vagas por turma, porém, buscando acolher a todas as pessoas os interessadas. As inscrições podem ser feitas presencialmente ou por mensagem nas redes sociais do projeto”, explica Rodolfo Viscondi, um dos coordenadores do projeto.


Patrimônio, arte e pertencimento

Com realização do Instituto Rosa dos Ventos, apoio do Cio das Artes e fomento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), por meio do Ministério da Cultura, o projeto integra uma agenda de preservação dos saberes e fazeres tradicionais como patrimônio imaterial.


“Tudo Começa no Tambor" é um projeto continuado de valorização do Samba de Roda como patrimônio vivo do Distrito Federal. Ele celebra a quebrada como espaço criativo, onde o samba urbano encontra raízes no Recôncavo, nas ladeiras de Salvador e nas vielas da Ceilândia. Porque o samba que se faz aqui é feito de dendê, poeira, asfalto e devoção”, destaca Stéffanie Oliveira, presidente da Rosa dos Ventos.


Além das atividades presenciais, o projeto investe na construção de um legado digital com a produção das séries audiovisuais “Tambores que Falam” e “Meu Tambor Tem História”, que serão gravadas no decorrer do projeto, e da playlist colaborativa “De Cachoeira ao Garcia”, traçando a geografia afetiva do samba do Recôncavo ao Cerrado.


PROGRAME-SE

Tudo Começa no Tambor – Evento de Abertura

Data: 17 de abril

Horário: 16h às 20h

Local: Cio das Artes – Setor P, QNP 10/14, Conjunto E4, Ceilândia-DF

Gratuito


Oficinas gratuitas de percussão, canto, dança e violão

Local: Cio das Artes

A partir de 22 de abril

Terças e quintas à tarde | Sábados de manhã

Inscrições: via mensagem no @tudocomecanotambor ou presencialmente no local

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