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PROJETO HAMAR, EM BRASÍLIA

A programação que pretende inovar o olhar sobre as mães, conta com a realização de vivência e atendimentos especializados para elas, além da gravação de um espetáculo musical e exibição de documentário para o público em geral.

Durante os meses de abril e maio o projeto “hamar em Brasília” pretende garantir o acesso à arte e à cultura com intenção educativa e terapêutica. O projeto que tem o nome inspirado em um trocadilho com a célebre frase do arquiteto e urbanista Lúcio Costa, “O céu é o mar de Brasília”, nasceu a partir da experiência da artista Márcia Caribé e tem como conceito utilizar a música como ferramenta terapêutica para proporcionar suporte emocional e acolhimento para mães que sofrem com o abandono e o peso do papel maternal na sociedade patriarcal.

Márcia Caribé, que em dezembro de 2013 teve seu filho Sandro (15) assassinado, percebeu o quanto as mulheres, mães nessa situação ou simplesmente no maternar, estão abandonadas por todo um período massacrante e milenar. Para a artista e terapeuta “A maternidade traz em si um peso inconsciente e para as mães com filhos em situação de risco é ainda maior. Estão contaminadas pela culpa e por não atenderem aos padrões do ideal maternal impostos por ela mesma, pela família, pela sociedade patriarcal e inclusive pela criança onde são apontadas como a causa de quase todos os problemas contemporâneos. Nossa sociedade impõe quase exclusivamente à mulher a responsabilização social pela criação do filho. Vivemos em uma sociedade necessitada de pertencimento. O olhar com relação ao estado emocional dessas mães é um ato de coragem de olhar para nós mesmos”.

8 terapeutas de diversas partes do país, se reuniram para colaborar com o acolhimento oferecido pelo projeto para 12 mães - do DF e entorno. Vivências em grupo, massagem, reiki, meditação, atendimento terapêutico individual, dentre outras técnicas serão as atividades disponibilizadas. Nesse cenário de arte e acolhimento, o projeto conta também com uma apresentação musical onde Márcia Marins e o Quinteto Alma homenageiam 9 compositoras e compositores do Distrito Federal com o espetáculo “hamar em Brasília”, que são: Ellen Oléria, Paulo Oliveira, André Moraes e Rodrigo Stélio, Allan Massay, Ricardo Ribeiro, Gil Maia, Renato Matos e Robson Roberto.

O espetáculo, que devido a pandemia, foi gravado no Museu Vivo da Memória Candanga, será transmitido para o público em geral em 8 de maio, Dia das Mães, no canal do Coletivo Cerrado Central, no Youtube, com acessibilidade em Libras. A transmissão também contará com making off das atividades com as mães e a exibição do documentário “Mãe desse filho” (2014), do ex-delegado de polícia do DF e cineasta, Dr. Hudson Araújo. O filme de 15 minutos retrata a realidade de 3 mães de Brasília que viveram o peso da culpa e a dor em assistirem seus filhos trilhando caminhos equivocados.

Para a construção de uma experiência sensorial, visual, auditiva e integral as filmagens do espetáculo musical tiveram ambientação cenográfica feita com material sustentável, trazendo de forma nostálgica a história do início da construção da capital do Brasil. Na paleta de cores da construção dos figurinos foi contemplada a flora do cerrado. Outra marca do hamar é a valorização do céu de Brasília, e por este motivo a apresentação musical se deu em espaço aberto sob a copa de uma árvore, tornando a abóbada celeste o grande elemento cenográfico do palco circular concebido para o projeto.

O projeto realizado pelo Coletivo Cerrado Central conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), apoio de Camila Sol Produções, Supermercado Veneza, Rossoni Pastelaria e Carne de Sol, Origem Kandanga e Candiá Produções. Para acompanhar as ações do Projeto hamar em Brasília, conhecer os artistas homenageados, músicos, terapeutas, realizadores e apoiadores que compõem o projeto acesse o Instagram e o Facebook @coletivo.cerradocentral.

SOBRE MÁRCIA MARINS

Intérprete desde seus 15 anos, Márcia viveu a experiência da música em vários palcos. Cantou do trio elétrico à orquestra, dos Festivais aos Bares, tendo iniciado sua carreira em 1983. Da MPB, suas referências estão nos sambas da década de 30, na bossa-nova e no movimento mineiro dos anos 70/80. Suas cantoras imortais são Fátima Guedes, Joyce, Diana Pequeno, Marina Lima, Gal Costa e Marisa Monte.

Além da música, tem carreira consolidada e reconhecida como designer em artesanato brasileiro e é terapeuta integrativa, usando como ferramenta para o desenvolvimento humano seu canto, seu timbre marcante, peculiar e suave, trazendo como alicerce o poder da música para interferir, intensificar e resgatar emoções e sentimentos. Sua proposta é gerar mais do que um espetáculo, uma vivência experimental, participativa, inclusiva, a fim de utilizar a composição interpretada como objeto para que o indivíduo possa acessar suas emoções e sentimentos. PROGRAME-SE Projeto hamar em Brasília - espetáculo musical e atendimento terapêutico para mães

QUANDO:

20/04 a 28/05 – Acolhimento terapêutico

08/05 às 17h - Espetáculo hamar em Brasília

ONDE: No canal "hamar em Brasília" no Youtube

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