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PRECISAMOS FALAR (COM ORGULHO) DE VERÔNICA MORENO

Ao longo de 2020, a coluna "Precisamos falar de" destacou o trabalho de dezenas de artistas do Brasil. No último texto do ano, uma homenagem àquela que foi um dos principais nomes da arte e da cultura de Samambaia: Verônica Moreno.

Verônica Moreno - Reprodução: Internet

O ano era 2003. Eu já fazia parte da Paixão do Cristo Negro desde 2000, mas nunca tinha cruzado com Verônica Moreno. Havia um burburinho de que ela estava afastada do evento há algum tempo e que era brava. Não sei quem foi que disse que ela dava tamancada nos atores (um exagero carinhoso para dizer que ela era intensa). Eu sabia que ela era mãe de Paulo Russo e só! Então, Verônica passou a fazer parte da Paixão de novo. Não havia muita brecha pra ter um papo com ela. Eu me comportava quietinho, sendo um dos apóstolos de Jesus que em algum momento da peça diria: "Não serei eu, senhor!". Algo beeeem pequenino dentro da encenação.


Nesse mesmo ano, ela entrou em cartaz numa peça chamada "Maria" no Teatro Caleidoscópio. Sair de Samambaia para o Sudoeste para ver uma peça de teatro à noite era algo muito adulto, muito transgressor e perigoso. Eu só tinha 16 anos e precisaria crescer um pouco mais pra isso.


Num domingo de manhã, lembro de ler o caderno de cultura do Correio Braziliense (éramos assinantes) e partir para o ensaio. No ensaio, escutei Verônica se queixar com Gilson Cezzar sobre a falta de jornal nas bancas de revista. Ela tinha dito que havia saído no Correio Braziliense naquele dia e que queria ter uma edição impressa da entrevista. Com muito esforço e ainda vencendo a timidez, entrei na conversa e disse que eu tinha esse jornal e que, inclusive, tinha lido a reportagem sobre a peça "Maria" antes de sair de casa. Foi a primeira vez que ela falou diretamente comigo. Me perguntou se eu poderia dar pra ela e Gilson se prontificou a buscar lá em casa na segunda-feira. Dei meu endereço e me senti super importante por ter um jornal que ela queria.


Na tarde seguinte, recebemos a ligação do hospital informado que meu pai, que estava internado há semanas, havia morrido. Bem... dá pra imaginar que não foi um domingo fácil. Um dos pedidos de meu pai era o de ser velado lá em casa. Na segunda-feira, conforme combinado, Gilson apareceu em meu portão todo animado e sorridente. Tinha ido pegar o jornal e perguntou que movimento era aquele de carros na rua e se eu estava dando uma festa. Quando eu disse que era um velório ele empalideceu. Ficou branco. Uma situação totalmente estranha e inusitada. Me abraçou, me deu as condolências e partiu meio atônito. Por que estou contado tudo isso? Porque foi aí que tudo começou...


Passada uma semana, voltei ao ensaio da Paixão do Cristo Negro e fui recepcionado com muito afeto por todos. Verônica saiu de seu carro, me abraçou. Um abraço longo. Eu não estava habituado a esse tipo de carinho. Os ensaios seguiram e eu sempre a observava olhando pra mim. Talvez por compaixão ou por didática, ela passou a me colocar mais ativamente nos exercícios de improviso, me pedia pra ajudar a carregar a bolsa dela... Essas coisas que bons professores fazem quando percebem que há algo com algum aluno.


Os exercícios seguiram, os ensaios também e eu passei a me soltar mais e mais nas oficinas de teatro. Às vezes, ela e Paulo Russo diziam que eu tinha um bom trabalho de corpo, que eu sabia me expressar e que eu parecia um desenho animado. Isso porque eu brincava, me soltava, mas era sempre muito racional e sério fora de cena. Sem saber, eles cuidaram de mim num período confuso. Meu luto pessoal foi apaziguado pelo teatro.

Paixão do Cristo Negro - Acervo Pessoal do Autor

Recebi o convite para assistir à peça "Maria" no Teatro Caleidoscópio e me arrumei, passei perfume e fui me achando o menino adulto independente e noturno. No Teatro Caleidoscópio conheci André Amaro, Lilian França e outras pessoas que seriam minhas amigas alguns anos depois. Vi a peça... Foi a primeira vez que entrei num teatro de verdade pra ver uma peça de verdade. Foi arrebatador! Quando acabou, do palco mesmo, Verônica piscou pra mim e disse que me levaria pra casa. Vocês sabem como são os artistas... Eles nunca vão direto pra casa. Passamos num bar e eu vi minha professora à vontade, falando dos erros da peça, das confusões de bastidores. Foi o portal que se abriu pra mim pra conhecer o teatro de dentro pra fora. Caro leitor... Essa foi a primeira muitas, muitas, muitas caronas que Verônica e Gilson me deram na vida. Todas relacionadas ao teatro.


Numa dessas, recebi o convite para ir à casa dela para tomar um vinho. Quando entrei, vi algo que nunca tinha visto: Quadros com fotos de espetáculos, máscaras de teatro pregadas na parede, jornais emoldurados, incensos, gnomos, carrancas, cristais. Aquilo era muito diferente e muito encantador. A casa era muito simples, mas era uma casa assumidamente teatral. Verônica me convidou pra participar de uma peça que nunca deu certo - Dom Chicote Mula Manca, de Oscar Von Pful. Mas o fato de nunca ter dado certo (pelo menos com o elenco inicial) não era um problema.

Acervo pessoal do Autor

Agora eu já era um rapaz mais independente. Pegava minha bicicleta, subia até a casa dela e passávamos a madrugada confeccionando figurinos, cenários e adereços pra peça. Tássia Aguiar, Elison Oliveira, Willy Costa, Paulo Russo e eu ríamos da vida falando sobre Stanislaviski, Grotowski e outros nomes difíceis de pronunciar. Aí, do nada, Verônica vinha com uma máscara do quarto e dizia trechos de obras de Calderón de La Barca e de "Abajur Lilás". Na casa dela fui apresentado a uma nova droga viciante: a MPB! Enquanto eu colecionava discos e VHS's de novelas em casa, Verônica colecionava CD's de MPB e VHS's de espetáculos. Pronto Me achei ali!


Juntávamos o que tinhamos em nossas geladeiras pra ouvir Bethania, Ney, Chico e Caetano na casa dela. Eu levava um queijo trançado, alguém levava um vinho aberto, um chee-tos, um tomate e lá colocávamos orégano e tudo virava algo chique. Minha mãe me ligava brigando porque era hora de estar em casa... mas eu nem estava na rua, nem estava jogando bola... Eu estava aprendendo a costurar e grampear lantejoulas e argolas, sem contar nas muitas marcas de queimadura de cola quente que ganhei nas mãos.


Havia na casa de Verônica caixas com textos de teatro antigos. Ela nos ensinava que se um texto não estava colorido de caneta era porque o ator devia ser preguiçoso, pois tem que rabiscar pra entender e criar suas próprias rubricas. Ela dizia palavras estranhíssimas como "arquétipo", "estereótipo" e expressões como "ator que se vende pra plateia" ou "só que ser artista". Numa das paredes, inclusive, havia um grande quadro com fotos 3x4 de pessoas que faziam parte do universo da família. Eu olhava cada rosto daquelas fotos e nascia uma vontade de também ter uma foto minha lá um dia.


Teve uma ocasião em que Verônica trocou de sofá. O sofá velho estava quebrado e ela estava sem grana pra pagar um carroceiro. Elison, Willy, ela e eu carregamos o sofá pela rua e o colocamos num terreno baldio. Entenda... Eram outros tempos e a consciência ambiental existia, mas não como hoje. Pra nós, uma festa carregar o sofá pela rua. Pra ela, uma vergonha porque os vizinhos poderiam ver. Saímos por volta das 23h, levamos pra uma espécie de lixão e a ideia era tacar fogo no móvel. Ledo engano...


Quando Verônica jogou o querosene e ateou fogo no sofá, Elison começou a fazer cânticos de bruxaria inventados ali na hora. Misturava elementos de orações com o "Berebecan-Catabanda" da bruxa Kilza, da série Jaspion. Willy passou então a fazer uma sessão do descarrego no sofá. Verônica gargalhava de passar mal e eu olhava tudo aquilo pensando comigo mesmo: Eles são loucos! De repente, o fogo sobe. A cada lasca de madeira que estalava forte, gritavam dizendo que eram o deuses. Aí tudo virou uma grande cena de improviso. Cada um proferia palavras de ordem e feitiçarias, até que o sofá foi embora. Aprendi ali o que poderia ser o mais próximo do teatro ritualístico que tanto ouvia falar. O sofá era uma oferenda, os atores éramos nós, o lixão o nosso palco e o "Berebecan-Catabanda" era a nossa ligação com o sagrado e o profano.


Numa outra ocasião tão absurda quanto essa, cheguei à sua casa com a atriz Andrea Lívia e ela estava aflitíssima porque um rato entrou lá e não conseguia encontrá-lo. O ensaio se converteu numa busca pelo animal. Pegamos um queijo na geladeira e espalhamos pela casa. Eu com um cabo, Andrea com a vassoura e Verônica bem distante com uma chinela. Quando o rato apareceu foi uma gritaria insana. Verônica na mesa, Andrea na cadeira e eu dependurado entre a máquina de lavar e o tanque. Matamos o rato (sim... hoje eu jamais faria isso), limpamos a casa e abrimos uma Fanta Laranja pra celebrar. Depois do episódio do sofá e da busca pelo rato, já não havia dúvida: Minha foto estaria no mural dos retratos em 3x4.

Acervo Pessoal do Autor

Falar de Verônica atriz, professora e diretora e da Verônica que era minha amiga se mistura mesmo. Todo o misticimo criado em sua casa e a prática no palco são somados nas lembranças. Sei que dezenas de pessoas têm histórias com ela e que em todas há algo de especial também, mas como estou falando dessas minhas memórias, pode ser que eu pule algo que foi super importante pra alguém... Faz parte!


Na Paixão do Cristo Negro, passei a ser monitor, professor e, posteriormente, diretor de núcleo e produtor. Foi ela quem assistiu à primeira aula solo que dei. Ela só olhava e falava baixinho pra eu deixar o comando mais claro... pra não comparar os exercícios de ninguém e pra trocar de jogo quando não funcionava. Era uma pressão dar conta. Eu ficava nervoso. Nervoso, mas agradecido. Na Paixão, fui ganhando autonomia como diretor, como alguém que também aprendeu a conduzir. Eu, um rapaz franzino, ficava com o núcleo dos soldados romanos, que eram aqueles homens grandões, fortes. Isso segue uma lógica pedagóca que Ana Mae Barbosa, Paulo Freire e Viola Spolin enxergariam, talvez, como autonomia do indivíduo. Um olhar afetuoso para comigo transformou aquele menino tímido num cara que soube elaborar um exercício de autoestima, de confiança, de autonomia e de liderança. Acredito, honestamente, que Verônica foi a primeira pessoa na minha vida que disse que eu era bom em algo e que isso poderia ser minha profissão. Você tem noção do quanto isso é forte?


Os trabalhos seguiram... Passei a fazer direção de dublagem da Paixão, que em determinado momento foi toda gravada em estúdio, e lá estávamos nós, ela e eu, em seu Fiat Uno que nunca abria a porta na hora da gente sair. As minhas primeiras noitadas da juventude foram dirigindo atores ao microfone, editando trilha, montando CD, marcando núcleo. E ela lá, me carregando pra cima e pra baixo.

Acervo Pessoal do Autor

Tempos depois, quando fui repórter do DFTV, entrevistei Verônica para falarmos dos 16 anos da Paixão do Cristo Negro. A matéria foi ótima, mas o que o público não viu foi mais gostoso... Ela brincando ao microfone toda orgulhosa me imitando. Rimos muito disso. Os bastidores foram a cereja do bolo.


Obviamente, como todo pupilo malcriado, chegou um momento em que eu achava que aquilo não me bastava. Eu passei a querer mais, fui fazer faculdade, fazer televisão, fazer teatro fora. Cheguei a questionar se o modo operante do trabalho que fazíamos na Paixão e em Samambaia era válido. Por mais que Gilson Cezzar, Tássia Aguiar, Elison Oliveira, Paulo Russo, Miguel Mariano, Willy Costa, Gilberto Alves, Lindomar, Marília Abreu, Andrea Livia, Jéssica, Tânia Barros, Tauana, Wanderson e Alan Mariano fôssemos um grupo foda de agitadores culturais, ainda que não assumamos isso até hoje, eu quis sair um pouco desse contexto pra viver outras aventuras.


Mas aí vem uma constação que dói um pouco... Mesmo eu vivendo tantas outras aventuras, mesmo eu buscando trabalhar com outras pessoas, quando vejo fotos de estreias de espetáculos meus, lançamento de filme ou abertura de exposição, Verônica, Gilson e Paulinho sempre estiveram lá na plateia me assistindo. Sempre marcaram presença pra ver essa ovelhinha desgarrada. E sempre me dando carona! Eu digo que dói porque houve um momento em que pensei que talvez ali eu não conseguisse crescer mais... porém, sem eles, o rumo de minha vida teria sido outro... e eu não gostaria de ter tomado outro rumo, pois tenho muito orgulho de tudo até aqui.


Em 2014, fui visitá-la num dia meio triste. Estávamos os dois meio pra baixo, papeamos um pouco, ela preparou um pão com manteiga pra mim e falamos da vida. Estávamos meio de saco cheio das coisas. Depois disso, nos encontramos no velório de um amigo, o Charles, e prometemos marcar algo, uma cerveja, talvez.


Em 2015, vi um anúncio no Facebook pedindo doação de sangue pra ela. Vi que a coisa era meio séria e não entendi direito o que estava acontecendo. Fui ao hemocentro, mas não pude doar porque tinha um piercing. Saí arrasado da clínica e me bateu um estalo na cabeça, sei lá... Senti um aperto no peito, uma palpitação. Revi na mensagem compartilhada no Face e notei que ela estava internada no Hospital Anchieta. Lembrei que uma prima minha trabalhava lá como enfermeira e, sem pensar muito, segui pra Taguatinga. Cheguei, minha prima autorizou minha entrada para uma visita super rápida e quando subi no andar da internação, encontrei Gilson e Jéssica. Eles não esperavam por minha visita, mas eu precisava saber o que estava acontecendo. Verônica já estava entubada e aquela imagem me paralisou. Conversamos por alguns instantes, Gilson e eu. Ao sair da UTI, minha prima me chamou pra uma conversa reservada e disse que a situação era muito delicada... Voltei pra casa sem acreditar, conversei com Marília, com Tássia e ficamos atentos a qualquer coisa.


No dia 25 de dezembro de 2015, há exatos 5 anos, meu celular pipocou de mensagens à noite. Verônica tinha morrido. Recebi a notícia de maneira sóbria demais até. Liguei o carro imediatamente, dirigi pelas ruas, mas no caminho precisei frear. Não dava pra ser racional demais nessa hora. Era minha amiga, minha mestra. Parei no acostamento e chorei... Chorei por Verônica o que não chorei por meu pai.


No hospital, muitos moradores de Samambaia foram tentar entender o que estava acontecendo. Atônitos e arrasados, voltamos depois uma corrente de oração e vibrações no meio de Taguatinga. Foi uma madrugada longa. Era natal, neh?! O espumante ainda estava na geladeira. Passei em casa, dei a notícia à minha família, peguei a garrafa, fui ao apartamento de Marília Abreu e ela, Tássia Aguiar e eu estouramos o champanhe e brindamos à vida daquela louca que partiu sem nem preparar o coração da gente.


No dia seguinte, fizemos um mutirão na internet para confeccionar estandartes, cartazes, totens e para pedir que amigos e admiradores que se vestissem de personagens para a última homenagem à Verônica. Eu nunca vi um cemitério tão colorido. Pierrôs, colombinas e palhaços com a maquiagem borrada de chorar cantando músicas de Elis, Elba, Fagner, Ney e todos aqueles que aprendi a ouvir na sala da casa dela. Foi muito impactante ver meninos que conheci na Paixão de Cristo chegarem ao velório adultos e crescidos, vestindo roupas de soldados romanos. Aliás, foram esses soldados que carregaram o corpo até a sepultura. Tudo incrivelmente teatral, apoteótico, como teria que ser mesmo.


Entendi no velório o tanto que essa mulher fez pela arte e a cultura de Samambaia. Uma romântica que conquistava meninos e meninas que não se encaixavam e que se encontravam felizes fazendo teatro e dançando músicas do Parabelo, Tom Zé e Barbatuques. Meninos e meninas que não eram tão bons no futebol ou no vôlei, mas que aprendiam o que eram movimentos secos, molhados, base teatral, flutuação, queda e estado de alerta. Era uma recreação, mas era também um teste vocacional.


Verônica é o retrato da artista que tenta. Tenta sem recurso, sem patrocínio, mas tá lá fazendo cena em caminhões-palco do governo, em picadeiros improvisados, em eventos institucionais. Se hoje Samambaia é reconhecida como uma cidade que pulsa arte é porque anos atrás a Paixão do Cristo Negro e as Quadrilhas Juninas ousaram existir e resistir. E ela estava nesse movimento desde o início.


Eu tenho saudade. Tenho saudade de ouvir toda a coletânea de Enya com ela, de assistir aos espetáculos do Cirque du Soleil em DVD, de ouvir ela contando histórias de Murilo Ecart, dos corredores do Teatro Dulcina, de quando errou o texto na apresentação de "Abajur Lilás", da vez em que foi chamada pra fazer a minissérie "A Muralha" e que, quando viu a série no ar, deu graças a Deus por não ter feito, pois certamente teria que ficar com os peitos de fora. Tenho saudade das caronas no Fiat Uno, das gravações noturnas no estúdio do Marista, dela me chamar de rabugento, velho e de desenho animado. Saudade dela defender a comédia del Arte e de gritar que arte É TEATRO, É BUFÃO, É RUA!

Acervo Pessoal do Autor

Tenho saudade e gratidão por ter proporcionado que minha vida mudasse depois daquela pequena reportagem do jornal do Correio Braziliense de 2003.


Verônica Moreno era atriz, professora e diretora teatral. Nasceu no Ceará e mudou-se pra Brasília ainda na juventude. Frequentou os bastidores da Faculdade Dulcina como aluna observadora, circulou com diversos espetáculos pela capital e brilhou na premiada peça "Ilhar", escrita e dirigida pelo filho, ator e diretor Paulo Russo. Por anos, dirigiu a Paixão do Cristo Negro de Samambaia, evento que, em seu auge, levou mais de 40 mil espectadores a uma cidade cenográfica construída em pleno centro urbano. A atração foi considerada, entre 2002 e 2010, o segundo maior evento de teatro de arena do Centro-Oeste. Saíram da Paixão de Cristo diferentes profissionais dos segmentos de arte-educação, teatro, cinema e televisão. O último projeto da atriz nos palcos foi a peça "Que Raio de Professora Sou Eu?", montada em 2014 no Teatro Goldoni. A artista morreu no dia 25 de dezembro de 2015 em decorrência de complicações após uma cirurgia de abnominoplastia. Em seu velório, mais de 400 pessoas estiveram presentes.


Em sua homenagem, foi inaugurado em 2019 no Complexo Cultural Samambaia o Cineteatro Verônica Moreno.


Por essas e por outras, ainda precisamos falar dessa pessoa inenarrável.

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