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PONTO E VÍRGULAS É O NOVO EP DE NÍCOLAS DURÃES

Artista ceilandense esbanja criatividade e ousadia nas redes sociais. Neste mês, Nícolas Durães lança o EP "Ponto e Vìrgulas".

Nícolas Durães (artisticamente chamado de Vírgulas) é um artista Ceilandense de 20 anos de idade que tem conquistado espaço entre os seguidores através de postagens que mostram os bastidores de suas criações. Os vídeos, geralmente gravados em casa e em pontos do DF, buscam sempre interatividade com o público e revelam o que se passa na mente pulsante do jovem.


O contato de Vírgulas com a arte veio cedo. Ainda pequeno, começou a estudar música através de um projeto social realizado num instituto de Samambaia/DF. Lá, aprendeu a tocar os primeiros instrumentos musicais. Começou aprendendo com dois e hoje já toca sete diferentes. A ideia, claro, é brincar com a versatilidade e experimentar mais e mais.


Ainda em Samambaia, conheceu a saudosa diretora teatral Verônica Moreno, importante nome da cena artística que estava à frente da também importantante Paixão do Cristo Negro - um projeto de arte-educação e produção artística que levou o nome da cidade para diferentes meios da comunicação. A partir da Paixão do Cristo Negro e de seus textos ácidos e provocativos sobre a associação da história bíblica com o contexto brasiliense, Samambaia passou a ser uma cidade assumidamente cultural, inteligente e pulsante, auxiliando na formação de diferentes artistas e professores de artes. Vírgula é um desses artistas e sua experiência com música e teatro na infância foi determinante para o trabalho que realiza hoje.


Foi na VIa Sacra que aquela criança observadora, curiosa e barulhenta passou a se ver como um artista em potencial. Isso o incentivou a se aprofundar no mundo das artes,


"Cresci em meio ao teatro e à música, mesmo não tendo nenhum membro na família que o fizesse profissionalmente. Como todo morador da Samambaia (na época), sempre ouvi muito rap tocado na vizinhança. Eu era uma criança curiosa, quis aprender mais sobre e, ao ouvir as músicas do Rashid e do Emicida, me apaixonei e soube na hora que era isso o que eu queria fazer", comenta Vírgulas.


Já no começo da adolescência, passou a frequentar as batalhas de rima que aconteciam no Museu da República e em outros pontos do DF, além de ir muito a shows e rodas culturais. Passada a fase, começou a escrever suas próprias letras. Um trabalho solitário, lento, profundo... Que começa a se expandir com força agora.

Atualmente morando em Ceilândia, Vírgulas foi se aproximando de outros rolês culturais, sempre experimentando novas linguagens e amadurecendo a própria linha de pesquisa. No meio de um período pandêmico, onde a solução mais segura é ficar isolado, é normal que diversas questões existenciais apareçam. O EP "Ponto e Vírgulas" foi uma das formas que o artista encontrou para tentar chegar nas respostas das tantas perguntas e dúvidas que todo brasileiro passou (e passa) neste período.


"Comecei falando de arrependimentos, aprendizados, amor e inspiração. Passando pelos sonhos, pelo foco e pela determinação. Por último, pensei em falar sobre a frieza cotidiana de cidades grandes", explica.

O EP Ponto e Vírgulas não é o seu primeiro trabalho musical, mas é o primeiro que vem com mais ousadia, mais qualidade técnica e com subprodutos, como videoclipes. Para conferir os trabalhos de Vírgulas, acesse as redes:

Instagram: @viirgulas


Fotos utilizadas nesta matéria: Pedro Saliba e Pedro Carvalho

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