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ESPETÁCULO-INSTALAÇÃO DESTACA HISTÓRIAS DE MULHERES PIONEIRAS DE BRASÍLIA

“Carrego O Que Posso, Faço Quintal Onde Dá” é um tributo sensível à memória, ao pertencimento e à resistência feminina. A montagem resgata memórias por meio de objetos do cotidiano e leva apresentações gratuitas a escolas e museus do DF

Foto de Vanessa Acioly
Foto de Vanessa Acioly

O espetáculo-instalação “Carrego O Que Posso, Faço Quintal Onde Dá”, realizado pelo Coletivo Entrevazios, propõe uma imersão sensível na memória de mulheres que participaram da construção de Brasília, mas cujas histórias permaneceram à margem. Com uma linguagem poética e delicada, a montagem utiliza tanto objetos do cotidiano — como bacias, panelas, roupas de bebê e ferros de brasa — como dispositivos narrativos para contar histórias reais de mulheres idosas moradoras das regiões mais antigas do Distrito Federal.


A segunda edição do projeto acontece de até 31 de maio e realiza oito apresentações gratuitas em seis cidades do DF, sendo quatro em escolas públicas e quatro em museus, com acessibilidade garantida em parte da programação por meio de audiodescrição e intérprete de LIBRAS. Após cada sessão, o público é convidado a conhecer as histórias de outras mulheres, a partir da fruição da instalação cênica formada e ver de perto todos os objetos disparadores das memórias, proporcionando um encontro entre memória, afeto e presença.


A montagem também é parte das celebrações aos 35 anos do Museu Vivo da Memória Candanga, com apresentações abertas ao público nos dias 30 e 31 de maio, com uma sessão com recursos de acessibilidade. Outro equipamento cultural que também recebeu o espetáculo foi o Museu do Catetinho. A montagem conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e também percorre escolas públicas em Planaltina, Paranoá, Gama e Ceilândia.

 

Dirigido por Sandra Vargas, referência nacional no teatro de objetos, o espetáculo foi criado a partir de entrevistas com mulheres que vivenciaram o nascimento da capital. A montagem revela uma Brasília íntima, feminina e cotidiana — aquela que não aparece nos livros de história, mas que pulsa nas casas, nos quintais e nas lembranças.


Coletivo Entrevazios

Criado em 2014, o grupo vem propondo reflexões e diálogos contínuos sobre Brasília e suas poéticas, investigando as intersecções da cidade, arte, memória e os corpos que a atravessam.  Os desdobramentos artísticos do Coletivo incluem trabalhos como: o Livro de Artista ENTREVAZIOS (2014); a intervenção urbana O Estrangeiro (2015); a exposição instalativa De Ver Cidade - Brasília numa caixa de brincar (2019, 2024 e 2025); a intervenção poética de teatro de animação Lourença (2021); o mini documentário Barraca de Memórias (2023); a exposição Percursos Inventados (2023); o espetáculo-instalação Carrego O Que Posso, Faço Quintal Onde Dá (2024 e 2025); e as visitas teatralizadas com Cidade Espetáculo - Aventura nos Três Poderes (2024).

 

Programação

28/05 - 19h30 - PAD/DF (Paranoá)

29/05 - 19h30 – Centro Educacional Taquara (Planaltina)

30/05 - 17h30 - Museu Vivo da Memória Candanga - Festa em comemoração aos 35 anos do Museu

31/05 - 17h30 - Museu Vivo da Memória Candanga (sessão com Libras e audiodescrição)

 

PROGRAME-SE

Espetáculo Carrego O Que Posso, Faço Quintal Onde Dá

Data: De 23 a 31 de maio

30/05 - 17h30 - Museu Vivo da Memória Candanga - Festa em comemoração aos 35 anos do Museu

31/05 - 17h30 - Museu Vivo da Memória Candanga (sessão com Libras e audiodescrição)

Informações: @entrevazios

Acesso: gratuito


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