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CCBB BRASÍLIA APRESENTA" VELOCIDADE", NOVA MONTAGEM DO GRUPO MINEIRO QUATROLOSCINCO - TEATRO DO COMUM

O décimo espetáculo do grupo chega ao Distrito Federal para temporada de 30 de outubro e 16 de novembro como um manifesto poético contra a pressa e a velocidade da vida.

Foto: Igor Cerqueira
Foto: Igor Cerqueira

Com estreia marcada para 30 de outubro, às 20h, no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília, a peça Velocidade, nova criação do grupo mineiro Quatroloscinco – Teatro do Comum, provoca o público a refletir sobre o tempo e suas múltiplas dimensões. O espetáculo tem temporada de 30 de outubro a 16 de novembro de 2025, com sessões de quinta a sábado, às 20h, e aos domingos, às 18h30. Os ingressos custam R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia), disponíveis na bilheteria física ou no site do CCBB (bb.com.br/cultura) e a classificação indicativa é de 14 anos. Com patrocínio do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o projeto também oferece bate-papo e oficina gratuitos.


Em uma sociedade hiperconectada, Velocidade emerge como um manifesto contra a pressa, a urgência e a obsessão pelo futuro. Estruturado em formato de livro – com capa, prefácio, dedicatória, sete capítulos e contracapa – o espetáculo, que mistura tons de drama e comédia, questiona o ritmo frenético imposto pela vida contemporânea e propõe uma nova relação com o tempo, instigando uma reflexão sobre a efemeridade da existência.


Escrito por Assis Benevenuto e Marcos Coletta, e dirigido pelo cineasta Ricardo Alves Jr. em parceria com Ítalo Laureano, a montagem reúne no palco cinco atores – Rejane Faria/Marina Viana, Michele Bernardino, Ítalo Laureano, Marcos Coletta e Assis Benevenuto – que convidam o público a participar ativamente da construção da obra.


"O espetáculo inicia com um áudio de seis minutos que o espectador ouve no escuro. Esse é nosso convite inicial para desacelerar, acalmar, permitir que o tempo decante, confrontar a ansiedade e habitar outra temporalidade da imagem", revela Coletta.


A inspiração nasceu do ensaio Notas sobre os doentes de velocidade, da escritora mexicana Vivian Abenshushan, e se expandiu em diálogo com outras referências, como o livro Oráculo da Noite, de Sidarta Ribeiro, textos de Paul Preciado e o filme Poesia Sem Fim, de Jodorowsky. O resultado é uma dramaturgia concebida como uma peça-livro-sonho, que rompe com a linearidade e se constrói por imagens, vestígios de memória e intervalos entre o real e o imaginário.


Cada cena propõe ao público suspender a lógica do imediato e experimentar outras durações, ruídos e silêncios. "Não nos prendemos a uma narrativa linear ou à lógica dramática tradicional. É uma montagem mais onírica, poética, na qual brincamos de acelerar e dilatar o tempo", esclarece o ator.


A trilha sonora original de Barulhista e a aclamada iluminação de Marina Arthuzzi intensificam o caráter sensorial da encenação. Os diretores de arte, Luiz Dias e Carol Manso, trouxeram ao palco uma mesa central que funciona como página, onde os títulos dos quadros são escritos e apresentados à plateia. O cenário, os objetos e os figurinos assumem múltiplas funções, adquirindo novos significados ou desaparecendo a cada sequência.


Para Assis Benevenuto, essa dinâmica está intrinsecamente conectada ao conceito que fundamenta o espetáculo: "Essa proposta de uma peça-livro-sonho exige que o espaço, os figurinos e os objetos cênicos possam se transformar. Não pode ser aquele cenário estático, pesado, que transmite apenas uma única ideia".

Em um dos capítulos, intitulado Queda Livre, cinco bonecos de madeira com aproximadamente 50 cm de altura, confeccionados pelo artista Agnaldo Pinho, representam versões miniaturizadas dos próprios atores e entrevistam seus duplos em um talk-show absurdo. "É uma cena veloz, na qual os bonecos demonstram mais sagacidade do que nós mesmos", comenta Benevenuto.


Segundo Laureano, o foco não reside no teatro de bonecos propriamente dito, mas no efeito de ver os atores como avatares, espelhos e objetos ficcionalizados. A direção de movimento, assinada por Kenia Dias, reafirma a ideia de coralidade e corpo coletivo, característica marcante do trabalho do grupo.


Bate-papo e oficina gratuitas

A programação também conta com atividades formativas gratuitas. No dia 15/11 (sábado) haverá um bate-papo com os artistas logo após a apresentação. Já nos dias 15 e 16/11 (sábado e domingo), das 13h às 17h, o grupo conduz a oficina A palavra em cena: habitar o texto, voltada a artistas profissionais ou em formação, estudantes de teatro e pessoas interessadas em experimentar a linguagem da cena. A carga horária é de oito horas e a classificação indicativa, de 16 anos.


A oficina propõe investigações sobre o manejo da palavra falada e suas diferentes camadas de sentido, com leituras, exercícios e criação de micro cenas. Serão oferecidas 20 vagas, e as inscrições podem ser feitas até 11/11 no formulário disponível no site www.quatroloscinco.com. O resultado sai até o dia 13/11.


Sobre o CCBB Brasília

O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília foi inaugurado em 12 de outubro de 2000, e está sediado no Edifício Tancredo Neves, uma obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, e tem o objetivo de reunir, em um só lugar, todas as formas de arte e criatividade possíveis.


Com projeto paisagístico assinado por Alda Rabello Cunha, o local dispõe de amplos espaços de convivência, bistrô, galerias de artes, sala de cinema, teatro, praça central e jardins, onde são realizados exposições, shows musicais, espetáculos, exibições de filmes e performances.


O espaço ainda oferece o Programa CCBB Educativo, programa contínuo de arte-educação patrocinado pelo Banco do Brasil que desenvolve ações educativas e culturais para aproximar o visitante da programação em cartaz no CCBB, acolhendo o público espontâneo e, especialmente, estudantes de escolas públicas e particulares, universitários e instituições, ao longo do ano, por meio de visitas mediadas agendadas, além de oferecer atividades de arte e educação aos fins de semana.


Desde o final de 2022, o CCBB Brasília se tornou o terceiro prédio do Banco do Brasil a receber a certificação ISO 14001, e desde então recebe a renovação anual da certificação, como reconhecimento do compromisso com a gestão ambiental e a sustentabilidade. A conquista atende à Ação 24 da Agenda 30, cujo objetivo é reforçar a gestão dos programas, iniciativas e práticas ambientais e de ecoeficiência do BB e demonstra o alinhamento do CCBB Brasília à estratégia corporativa do BB, enquanto espaço de difusão cultural que valoriza a diversidade, a acessibilidade, a inclusão e a sustentabilidade porque transformar vidas é parte da nossa cultura.


QUEM FAZ

Atuação: Assis Benevenuto, Ítalo Laureano, Marcos Coletta, Michele Bernardino e Rejane Faria; Direção: Ítalo Laureano e Ricardo Alves Jr.; Dramaturgia: Assis Benevenuto e Marcos Coletta; Atriz stand in: Marina Viana; Direção de arte: Luiz Dias; Figurino: Caroline Manso; Assistência de cenografia: Bárbara de Freitas; Criação de luz: Marina Arthuzzi; Consultoria de iluminação: Rodrigo Marçal Trilha sonora: Barulhista; Composição das músicas ao vivo: Marcos Coletta e Michele Bernardino; Operação de som: Adriel Parreira; Orientação de movimento: Kenia Dias; Orientação vocal: Ana Hadad; Assistência de Produção: Yasmine Rodrigues; Estágio de Produção: Joana Luz; Produção local Brasília: Ana Matuza; Design gráfico: Bianca Perdigão Bonecos: Agnaldo Pinho, Eduardo Félix e Marina Arthuzzi; Cenotécnica: Helvécio Izabel; Observação de processo: Fernando Dornas; Preparação e tradução da cena em Libras: Dinalva Andrade; Assessoria de imprensa Brasília: ECD Comunicação; Assessoria de Redes Sociais: Letícia Leiva e Renata Rocha – Rizoma Comunicação & Arte; Edição de teasers: Leonardo Alcântara – Projeto Ande; Gestão de projeto: Trama Gestão e Produção; Produção: Grupo Quatroloscinco Teatro do Comum.


PROGRAME-SE

Espetáculo Velocidade

Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (SCES, Trecho 2 – Brasília/DF)

Estreia: Dia 30/10, às 20h

Temporada: 30 de outubro a 16 de novembro de 2025

Quando: de quinta a domingo, sendo de quinta a sábado, às 20h; e domingo às 18h30

Duração: 100 minutos

Classificação: 14 anos

Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (Meia) - disponíveis na bilheteria física ou no site do

CCBB (bb.com.br/cultura)

Estudantes, maiores de 65 anos e Clientes Ourocard pagam meia entrada

Informações sobre programação, acessibilidade, estacionamento e outros serviços:


Sessões acessíveis:

LIBRAS:

Dias 01/11, 08/11 e 15/11 (sempre aos sábados)

AUDIODESCRIÇÃO:

Dia 16/11 (Domingo)


CCBB Brasília

Funcionamento: De terça a domingo, das 9h às 21h

Endereço: SCES Trecho 02 Lote 22 – Edif. Presidente Tancredo Neves – Setor de

Clubes Especial Sul – Brasília – DF

Fone: (61) 3108-7600

Facebook/Instagram: @ccbbbrasilia

TikTok: @ccbbcultura

YouTube: bancodobrasil

 
 
 

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