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PRECISAMOS FALAR DO TIME FEMININO DA GLOBO BRASÍLIA

Elas têm se destacado como repórteres, apresentadoras, produtoras e cinegrafistas. Donas de muito carisma, estão cada vez mais presentes nos lares brasilienses através da televisão. Precisamos falar do time feminino da Globo Brasília.

Reprodução/ Internet

Os telespectadores da Globo Brasília já perceberam um movimento recente nos telejornais da emissora. Os mais atentos, entendem que é natural o rodízio de apresentadores nos jornais das praças (que são os noticiários da Globo e das emissoras afiliadas), seja para cobertura de férias de âncoras ou por uma adequação editorial.


Nos últimos meses, quem tem dado o ar de sua graça em estúdio é Maria Fernanda Soares, seja no Bom Dia DF, no Globo Comunidade, no DF1 ou no DF2. Formada pelo Uniceub, Mafê (como popularmente é chamada) tem passagem pelos televisivos "Jogo do Poder" (CNT) e "Jornal da Band" (TV Bandeirantes). Na Globo, dentro do "DFTV", participou de quase todos os quadros quem compõem a editoria, além das entradas factuais, típicas do jornalismo. Atualmente, tem se revezado como repórter de externa e apresentadora dos jornais locais da emissora. Sem dúvida, Maria Fernanda é um dos maiores acertos na bancada, esbanjando talento, preparo, espontaneidade e elegância com os mais coloridos looks dos telejornais.

Montagem: Reprodução/ Internet - Acervo Pessoal Josuel Junior

O elenco feminino da Globo Brasília, aliás, tem tido grande destaque nos programas da casa. Marília Marques e Luiza Garonce mandam muito bem na escolha das pautas do G1. Sob a apresentação de Luiza, pude ver pela primeira vez drag queens dando entrevista ao vivo em estúdio na divulgação de blocos de carnaval da cidade. Parece simples, mas é um avanço significativo dentro da cena artística e da comunidade LGBTQI+. Quem trabalha com assessoria de imprensa de produtos artísticos sabe como é importante esse olhar atento e sensível sobre as tendências do setor. Natália Godoy, que agora divide o "Bom Dia DF" com Fred Ferreira, mostra amadurecimento diante das câmeras e uma leveza que o telejornal precisa, afinal, são duas horas de duração em cinco dias da semana.

Montagem: Reprodução/ Internet

Bárbara Lins inova pelas pautas de aventura, seja fazendo trilha, passeios ecológicos ou pedalando. Quem a segue nas redes sociais sabe de sua paixão por documentar viagens. Quando ela consegue aliar isso às reportagens produzidas para o telejornal, é sucesso na certa, tanto em narrativa quanto em inovação na captação de imagens. Na editoria esportiva, destaque para Stephanie Alves, que apresenta o Globo Esporte, além de fazer matérias para o Sport TV, do Grupo Globo. Márcia Witczak, à frente da editoria de Diversão e Arte, é quase um patrimônio cultural e artístico do Distrito Federal. Por mais que algumas emissoras tenham quadros sazonais de divulgação de espetáculos e eventos, o quadro comandado por Márcia ainda é preferência e segue firme e forte, atendendo tanto o público consumidor de arte quanto os artistas, que, de fato, se sentem muito bem representados quando têm a oportunidade de divulgar seus trabalhos nas edições de sexta ou sábado do jornal. O que eu reparo na divulgação de eventos em outros canais é que, muitas vezes, os espetáculos são tratados como algo de outro mundo, extremamente excepcional, com coberturas que tentam interagir de maneira "engraçadinha" com o produto artístico, chamando figurino de fantasia, falando que tudo no teatro é mágico, que é um mundo encantado e tal. Isso denota despreparo do profissional com a linguagem artística. E o que os artistas fazem? Eles percebem essa falta de sensibilidade das emissoras e procuram a Globo.

Montagem: Reprodução/ Internet

Rita Yoshimine e Camila Guimarães também mostram suas marcas nas coberturas. As duas estão na Globo há muitos anos e, naturalmente, a habilidade com as notícias se comprova no vídeo. Em 2019, Rita fez uma das coberturas mais sensíveis de televisão com o caso das gêmeas siamesas Mel e Lis. A série de reportagens virou um documentário exibido na grade local e na Globo News. Já de Camila a gente pode esperar qualquer situação nas inusitadas passagens que ela elabora para falar de problemas das cidades no quadro Redação Móvel. A imagem dela sentada num sofá num lixão em Sobradinho II chegou a virar meme nas redes sociais. Há até uma série de postagens sobre os "Melhores Momentos" da repórter no Twitter.


Outras profissionais completam o time de mulheres da casa, como Clara Franco, Raquel Porto Alegre, Marina Franceschini, Giuliana Morrone, Camila Bonfim, Beatriz Pataro, Luisa Doyle, Laura Tizzo, Monica Carvalho, Letícia de Oliveira, Flavia Marsola, Liliane Cardoso (com sua voz inconfundível), Flavia Alvarenga e Natália Valarini, a primeira repórter cinematográfica da emissora no DF. Natália já havia trabalhado no DFTV anteriormente como Parceira do DF de Planaltina (quadro em que jovens falavam das curiosidades de suas cidades), retornando agora por trás da câmera. Obviamente, há muitas outras profissionais que trabalham nas produções das reportagens. Um salve a todas elas!


Seja no ar (literalmente), em terra, em externa ou em estúdio, agora, mais do que nunca, é a hora e a vez das mulheres jornalistas do Distrito Federal. Por isso e muitos outros motivos, precisamos falar delas no Brasil de 2020.

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