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POLYSOM LANÇA CLÁSSICOS EM DISCOS DE VINIL

A empresa Polysom apostou na nostalgia e na boa música e andou contra a corrente do mercado, lançando e relançando discos e fitas k7’s nas lojas.



Foi-se o tempo em que era dito que discos e fitas eram coisas do passado. Mania nacional entre as décadas de 60 a 90, os LP’s e os K7’s voltaram com tudo, saíram do quesito cult e estão enfeitando novamente as prateleiras das “melhores lojas” de todo o país. A empresa Polysom inovou e agora lidera no país a produção fonográfica em vinil novamente.


A produção de discos no Brasil alimentou muito o mercado por décadas e foi perdendo força no meio dos anos 90, quando o preços dos compact discs diminuíram. Um LP lançamento custava de R$10,00 a R$15,00 em 1995. A fita custava entre R$3,50 e R$7,00 e o CD um absurdo… coisa de R$14,00 a R$21,00. Se fossemos tentar corrigir isso monetariamente (a grosso modo), seria como se o disco custasse hoje uns R$45,00, a fita uns R$30,00 e o CD uns R$60. Era caro. Bem caro! Com certeza alguém de sua família tinha os LP’s, internacionais de “Pai Herói”, “A Gata Comeu”, “Hipertensão”, “De corpo e Alma”, “A Viagem” os nacionais clássicos dos clássicos: “Roque Santeiro”, “Top Model” e “O Rei do Gado”. Porém, em 1996 algumas prensagens deixaram de ser feitas no Brasil, tanto que os últimos discos produzidos no país foram “Mamonas Assassinas”, “Salsa e Merengue Nacional” e o último do qual se tem registro – o volume 01 da novela “A Indomada”, datado de 1997 e que custa uma fortuna hoje no Mercado Livre.

Timidamente, a empresa Polysom relançou alguns clássicos em vinil até que assumiu o segmento de vez e os discos voltaram à tona! Coleções dos Mutantes, Chico Buarque, Tim Maia Jorge Bem Jor e Pepeu Gomes foram relançadas e outros artistas mais novos também entraram na onda. Roberta Campos, Ana Carolina, Silva e Marcelo Jeneci são alguns exemplos de uma nova geração que também pode ser ouvida em 33 rotações minuto. Artistas já aclamados pelo público como Elza Soares, Paulo Miklos e Maria Lucinda também embarcaram na nova fase de venda de discos.


Agora, claro, para ouvir discos com boa qualidade, não adianta usar aquela mesma vitrola antiga sem uma agulha nova. A indústria que não é boba, nem nada, tratou de lançar equipamentos mais modernos, com uma pegada visual vintage e com opções para fitas, CD, pen drive, cartão SD e até bluetooh. Já se pode encontrar toca-discos em lojas como Ponto Frio, Wallmart, Casas Bahia, Extra. Mais geek impossível.


Um disco lançamento, tá em torno de R$79,00 a R$140,00. Ainda é caro… Porém, fique atento às promoções. Às vezes, você consegue exemplares a R$39,00 ou R$49,00 nas lojas do ramo. Já as fitas ainda são artigos mais excêntricos mesmo. Uma do Nando Reis ou Pitty tá em torno de R$35,00. Pra quem gosta, vale muito a pena.


*Com informações da coluna Produção Cultural por Josuel Junior, do site Aqui Tem Diversão.


OPINIÃO DO EDITOR

"Gostou da ideia? Quer voltar à tona e fazer da sua casa um cantinho musical mais agradável ? Arrume sua vitrolinha ou compre uma dessas mais novas. Tire a poeira daquele álbum do Lulu Santos ou Trem da Alegria e ouça um som com aquele barulhinho gostoso da agulha passando. Acredite… a experiência é maravilhosa e as visitas adoram!"
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