O texto da peça, da filósofa Lúcia Helena Galvão, inspirado na obra de Khalil Gibran e dirigido por Luiz Antônio Rocha, apresenta reflexões sobre a existência humana entre o nascimento e a morte.
O livro “O Profeta”, de Khalil Gibran, completou 100 anos em 2023 e já foi traduzido em mais de 100 idiomas. Transitando em temas como o amor, filhos, trabalho, alegria, tristeza e morte entre outros, a mensagem continua tocando os corações através da jornada turbulenta e incerta do homem pela vida. A peça traz a força de suas parábolas permeadas por uma trilha ao vivo, baseada em pesquisas sobre a música árabe clássica e folclórica. Sucesso de público, o espetáculo, que não tem patrocínio, já foi apresentado no Rio de Janeiro, Fortaleza, Belo Horizonte, Belém, São Paulo, Cuiabá e, agora, virá novamente ao Rio de Janeiro em abril.
Essa montagem repete a parceria entre o diretor e a autora iniciada em “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”. Luiz Antônio, indicado ao Prêmio Shell em 2019 pela montagem de “Paulo Freire, O Andarilho da Utopia”, diz que O Profeta é uma peça de rara beleza: “A força de suas parábolas, a poética musicalidade e a profundeza de seus conceitos são um bálsamo nos dias de hoje. O amor é o fio condutor da história e nos faz redescobrir o papel do coração”.
Lúcia Helena Galvão relata que quis homenagear Khalil Gibran e escolheu “O Profeta” por ser sua obra prima. “O profeta está enraizado na própria experiência do autor como um imigrante e serve de inspiração para qualquer um que se sinta à deriva em um mundo em fluxo. A vida e os pensamentos de Khalil Gibran se entrelaçam com as nossas vidas e compõem parte importante do que somos”, diz a autora.
No papel título, está o músico e cantor libanês Sami Bordokan que é pesquisador de música árabe clássica e folclórica e tem um estilo único de tocar o alaúde e de cantar. Em cena, Sami está acompanhado de seu irmão William Bordokan que apresenta uma variedade de sons e ritmos, utilizando instrumentos ancestrais como o alaúde, a flauta nay, a rabab e a derbak. Os dois assinam a direção musical do espetáculo.
Em doze ensaios poéticos, a história desafia o vazio e descortina a beleza da vida em questões profundas abordadas com a ternura e a sabedoria que vem do Oriente. Numa atmosfera de enlevo e encantamento, a peça é um convite para sermos dignos da vida e a viver ao nível do que há de mais elevado em nós.
QUEM FAZ
Texto: Lúcia Helena Galvão Interpretação: Sami Bordokan Encenação: Luiz Antônio Rocha Participação especial: William Bordokan Cenário e Figurinos: Eduardo Albini Projeto de Luz: Ricardo Fujii Direção musical: Sami Bordokan e William Bordokan Assistente de direção: Hanna Perez Vídeo mapping: Júlio Mauro / Cine Mauro Direção de arte: Eduardo Albini Preparação corporal e direção de movimento: Hanna Perez Caracterização: Mona Magalhães Adereços e efeitos: Nilton Araújo Artista têxtil: Priscila Pires Costureira: Marcela G. F. Artusi Parceria: Nova Acrópole Brasil Produção Executiva: Luiz Antônio Rocha Produção: Espaço Cênico Produções Artísticas Assessoria de imprensa: Leila Meirelles
PROGRAME-SE
Peça: O Profeta
Estreia: 5/4
Temporada: De 5 a 7 de abril, sexta e sábado às 20h30 e domingo às 19hTeatro Clara Nunes: Rua Marquês de São Vicente,52-GaveaShopping da Gávea. Telefone: (21) 22749696
Ingressos: R$120,00 (inteira), R$ 60,00 (meia)
Vendas online: https://bileto.sympla.com.br/event/91720/d/243825/s/1661891
Duração: 80 minutos
Gênero: Musical filosófico
Classificação Indicativa: Livre
Comments