Foi publicada hoje em edição extra do Diário Oficial do DF a exoneração de Adão Cândido, que durante a gestão à frente da Secretaria de Cultura manteve embate com a classe artística do DF.
Quem é artista, comemora, mas nem tanto, afinal, a saída de Adão Cândido da Secretaria de Cultura do DF. A queda do ex-secretário representa uma vitória da classe artística, porém o substituto interino terá nas mãos um grande desafio, uma vez que a relação do governo com os artistas não vai nada bem.
De acordo com o portal G1, da Globo, o cargo será assumido temporariamente por Cristiano Vasconcelos da Silva, que até então atuava como secretário-executivo da pasta.
Questionado pelo G1 sobre o motivo da exoneração, o Governo do DF informou que "os cargos comissionados e de confiança são de livre provimento. Nomeações e exonerações ocorrem de acordo com as avaliações das chefias imediatas e do próprio chefe do Executivo, o governador Ibaneis Rocha, que detém a prerrogativa de formação da equipe de governo".
Já Cândido disse à reportagem da Globo que está em Porto Alegre e não vai comentar o caso. Desde que assumiu o cargo, o agora ex-secretário tinha uma relação conflituosa com a classe artística da capital. O ápice das tensões ocorreu após a secretaria tentar cancelar o edital Áreas Culturais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) de 2018. O plano do governo era utilizar o dinheiro destinado ao edital para o restauro do Teatro Nacional.
A medida recebeu críticas de artistas e entidades locais, que fizeram manifestações contra o ato. Em junho, o Tribunal de Contas do DF atendeu a pedido do Ministério Público junto ao TCDF e suspendeu o redirecionamento dos recursos, que atualmente estão contingenciados.
O GDF conseguiu manter a reforma do Teatro Nacional após receber verba do governo federal.
Portal Conteúdo - via G1.